Por Sálvio Siqueira
No dia 26 de julho do ano de 2015, num dia de domingo pela manhã, tempo fechado, de quando em vez uma chuviscada para refrescar, na capela da fazenda Maranduba, no município da cidade de Poço Redondo, no Estado sergipano, tive o prazer de conhecer o ilustre pesquisador Aderbal Nogueira. Quis o destino que nos conhecêssemos as margens do local onde aconteceu uma das maiores batalhas entre volantes e cangaceiros.
Aderbal Nogueira
As matérias com termos polêmicos, são uma marca registrada do amigo
pesquisador. Não que queira aparecer, mas, com intuito de fazer-nos refletir e
pesquisar mais aprofundadamente sobre o assunto. Vemos que após uma boa análise
em debate, ficamos com maiores conhecimentos, pois, são relatados fatos que não
diríamos num bate papo normal, e sim, num acalorado explanatório. O ser humano
tem por natureza, o costume de quando se encontra acuado, partir para o contra-ataque,
e esta, ainda é, a melhor defesa. Sabendo disso, o pesquisador explora nesse
sentido.
Aderbal Nogueira
Nós, que estudamos o Fenômeno Cangaço, por várias e várias vezes imaginamos
como seria o perfil corporal de determinada personagem do tema. Aderbal, com
sua câmera, nos traz as imagens reais, daqueles que por lá vivenciaram.
Daqueles que por desventuras quaisquer ou por ilusões criadas, entraram no
negro mundo sombrio do cangaço, e talvez por uma ironia ou destreza do destino
não tenham perecido por alguma bolota quente de chumbo de uma arma de fogo ou
mesma pela lâmina dura, fria e, ao mesmo tempo quente, quando adentra
estraçalhando nossa carne, d'uma faca peixeira ou de um punhal três quinas.
O DESCANSO DO GUERREIRO
Tenho um grande respeito por esse cabra da terra de Iracema. Venho, através
desse nosso blog, agradecer-lhe em nome de Edinaldo Leite e em meu nome, pelo
seu trabalho. Com ele, tivemos o privilégio de ver e ouvir um Candeeiro, um
Panta de Godoy, uma Adília, uma Cila, um Neco de Pautília, um Zé de Cazuza e
vários e vários outros personagens remanescentes das fileiras sangrentas do
Cangaço.
Mostraremos, abaixo, como o pesquisador joga para fora o estresse das longas
caminhadas pelas veredas dos tabuleiros, chapadas, serrotes, planícies, serras
e morros da caatinga sertaneja, entre xiquexiques, mandacarus, juremais,
rasga-beiços, urtigas... Rastejando as trilhas dos fatos históricos do
cangaço. Ele busca, na aventura, fazer com que a adrenalina chegue as alturas,
deixando sua mente e corpo, prontos para buscarem outras matérias. Se
'amussega' num caiaque, tendo a companhia dos amigos e seguem nas
'veredas' aquáticas balançando os remos.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=CCaAn16tSnI
http://oficiodasespingardas.blogspot.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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