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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

SERTÃO SANGRENTO - LUTA E RESISTÊNCIA - A BATALHA DE MARANDUBA

Por: Jovenildo Pinheiro de Souza

Em princípios de janeiro de 1932, na fazenda Maranduba, no sertão do Sergipe, Lampião   repetiu   o   fato   militar   da   Serra Grande, em 1926, ao derrotar uma numerosa força militar, integrada por famosos combatentes contra o cangaço.


Na opinião de um desses destacados militares, o Tenente Manoel Neto, da força pernambucana, em Maranduba “ele nunca tinha visto tanta bala como viu ali”

 A intensidade do tiroteio travado entre  Lampião e o seu bando e as forças militares foi de tal intensidade que um contemporâneo dos acontecimentos registrou o fato de que “uma coisa que foi muito comentada e com curiosidade, foi que no local em que aconteceu o fogo de Maranduba, durante   vários   anos,   das   árvores   e   dos   matos rasteiros não ficaram folhas. Tudo era preto, como se tivesse passado um grande fogo. As árvores ficaram completamente descascadas de cima abaixo, de balas” 

Tal como ocorrido em Serra Grande, Lampião preparou uma emboscada com o objetivo de liquidar, de uma só vez, todo o efetivo militar. Mais uma vez, os chefes da força policial subestimaram a competência de Lampião e acreditaram que a superioridade que detinham em homens e armas seria um fator de desequilíbrio na batalha. 

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