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sábado, 5 de julho de 2014

Apetrechos do cangaço, todos encontrados no piemonte da chapada Diamantina; punhais facas, e outros.


Árdua viagem de mais de 400 km de poeira e muito sofrimento de Feira de Santana até a Barra do Mendes, na mesma trilha que fez o tenente Zé Rufino, no dia 23 de maio de 1940 na certeza de assassinar Corisco, que viajava com sua afilhada Zefinha de 10 anos, e sua mulher Dadá, e mais um casal de cangaceiros, Rio Branco e Florência, que viajavam em direção à cidade de Bom Jesus da Lapa, no Estado da Bahia.


Falando da minha viagem a Fazenda Pacheco em Barro Alto-BA, em busca de informação sobre o massacre de Corisco, mas só obtive informações de um fazendeiro de Brotas de Macaúbas, o senhor Lídio Dantas Neri, hoje radicado na Fazenda Umbuzeiro em Ibititá-BA., que me recebeu com um belo almoço regado com muita fartura e muita informação sobre Corisco e o capitão Lamarca.


Veem-se fotos da família do senhor Lídio quando me mostrava suas vacas de leite, onde ele aparece ao meu lado dentro do curral com seus filhos, netos, e seus vaqueiros, com muita gentileza me emprestou um manso cavalo para eu terminar a minha pesquisa. Este também me presenteou com várias peças como: punhais cravejados talheres de prata 18, e uma velha e antiga balança de pesar ouro e prata. Seu Lídio me disse que as peças pertenceram aos jagunços das Lavras dos Diamantes, lugar onde pretendiam corisco e Dadá irem depois de suas promessas em Bom Jesus da Lapa.

A Fazenda dos Pachecos não existe mais. No lugar da casa de farinha, que o fazendeiro José Pacheco hospedou os casais de cangaceiros, só existe uma feia vegetação catingueira. A primeira foto é o retrato da estrada de Irecê a Barra do Mendes, feita a bordo de um velho ônibus ano 1974, da empresa Águia do Sertão, este furou dois pneus por conta da estrada de péssima qualidade.

Logo abaixo ver-se a foto de Corisco feita em 1936 pelo Sírio Libanês Benjamin Abraão Botto.

Nesta casa da mortífera o tenente Zé Rufino matou Corisco por pura ganância ao dinheiro, de frutos de roubos e saques das volantes e dos cangaceiros. O estúpido militar sabia que Corisco viajava com muito dinheiro em mãos. O casal Rio Branco e Florência conseguiram escapar com vida, porque tinha saído pra ir lavar roupa em um povoado chamado lagoa do soldado, próximo à Barra do Mendes. Estes só ouviram os tiros.


Observação: Corisco e outros cangaceiros tinham sido anistiados pelo governo da época (Lindolfo Alves interventor 1938 a 1942) sendo assim, eram homens livres ou não?

Mataram Corisco em 25 de Maio de 1940.

Fonte: facebbok
Página Guilherme Machado

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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